Olhem para o mundo com simplicidade
Não se iludam
Precisamos andar mais devagar
A agilidade já foi ruptura com o mundo velho
Hoje temos que entrar em outra esfera
O capital não consegue mais nos vender
A ideia de que a velocidade é o caminho para o futuro
Fome e desemprego
Destruir cada vez mais
Parece ser o lema
O progresso virou pesadelo
Andamos rápido demais e não chegamos
A nenhum lugar
Continuamos correndo...
Correndo...
Necessitamos de uma possibilidade contemplativa
Um retorno ao clássico
Temos que reconstruir a natureza
Comunicar-nos com mais facilidade
Através de uma linguagem clara
Direta e objetiva
E chegada a hora da entrega
Da reflexão
Do resgate...
Que nesse Novo Ano de 2024 possamos resgatar a nossa ligação telúrica com a Mãe Natureza.
Rio, maio de 1994 e Petrópolis, 22/04/2018.
Foto: Marcos Alexandre, 25/02/2023.

Poema escrito logo após o acidente que vitimou o piloto Ayrton Senna.
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