A saudade desponta
Ao subir a serra
O verde da paisagem
Amaina o vermelho da paixão
A distância já pode ser medida
Cada pedaço do asfalto rodado
É um nó apertado no peito
Quando a noite descer sei que a
Falta de tua meiga face
Vai esfriar a minha alma andarilha
Vou olhar para o céu
E nele ver o triângulo
De alguma constelação
E então recordarei
As pintas do teu braço
Minha galáxia do desejo.
Porto Alegre, fevereiro de 1983.
Foto: Marcos Alexandre, 04/05/2023.

Poema composto quando da minha primeira viagem ao Sul, Porto Alegre.
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