Quando ando pelos campos
Sinto forte perfume/criança
Um turbilhão de lembranças
Desaba qual cascata borbulhante
No límpido lago do desejo
Vejo espelhada tua meiga face
De menina/moça
Choro baixinho
Com um enigmático sorriso
Estampado no rosto
Que é para despistar
As musas vadias
Que sonham serem amadas
E caminham ao meu lado
Chorando suas mágoas.
Rio, 24/0/83 e Petrópolis, 01/04/2018.
Foto: Bárbara Rudge, Canto da Mãe D'Água, Petrópolis em 04/05/2023.
Poema escrito em um momento difícil da perda.
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