Clarões de violência
Pairam na bruma espessa
Ecos estridentes mostram que
Algo novo está pra vir
Os sentidos estão alerta
Pulsão os nervos rebeldes
Mas até agora nada aconteceu
E esta ânsia louca
Põe em desvario o meu destino.
Rio, 07/01/1983.
Foto: Marcos Alexandre. Esse é o Chico, amigão do psicanalista Carlos Pereira, em 04/05/2023.

Poema composto quando aguardávamos o retorno da democracia, o que só ocorreu três longos anos depois.
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