Como me atormenta
Saber que temporais
Assolam-te violentamente
Queria estar ao teu lado
Na luta contra as aflições
Que te circundam
No silêncio da noite ouço clamar teu chamado
Em forma de canção
Mas ao amanhecer vejo que perdeste a força
Não exalas mais
Teu perfume/criança
Desarvorado procuro
Tua presença...
Desabam tormentas atrozes
Rodopio ao sabor do vendaval
Na ingênua esperança
De novamente sentir
O calor do teu corpo.
Rio, 02 e 04/1/1981; Petrópolis, 01/04/2018.
Foto: Bárbara Rudge, Mirante da Colina, Teresópolis, agosto de 2018.

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